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Estudo revela que frutas do cerrado têm mais antioxidantes do que a maçã
21/09/2013

Descoberta pode impulsionar a indústria alimentícia e farmacêutica a explorar os benefícios dos frutos

Um estudo brasileiro publicado no periódico PLoS ONE revelou que doze frutas que crescem no meio do mato do segundo maior bioma brasileiro têm potencial para se tornar matéria-prima da indústria alimentícia e farmacêutica.
Araticum, baru, cagaita, cajuzinho, guariroba, ingá, jatobá, jenipapo, jurubeba, lobeira, mangaba e tucum são frutas pouco conhecidas em outras regiões do Brasil, mas são repletas de antioxidantes que têm poder de combater o envelhecimento precoce.

Os olhos da indústria podem se voltar para esses frutos por um motivo simples: a quantidade de antioxidantes presentes neles é muito mais alta do que na maçã, fruta popular em todo o Brasil e também conhecida por ser uma boa fonte desses compostos.

As frutas são nativas do cerrado, e, segundo a coautora do estudo feito na Universidade de Brasília (UNB) Fernanda Rosa, dificilmente se encontrará plantações delas.

“Só encontramos no mato ou em pequenos produtores”, explica. “Mas o cerrado é uma região muito rica e acredito que, se quiserem uma produção em massa, ela poderá se estabelecer por aqui”.

 

Antioxidantes

Fernanda explica que quanto mais agressões externas o ambiente recebe, mais os frutos desenvolvem compostos bioativos: os antioxidantes, na verdade, são mecanismos de defesa.

“O cerrado é uma região que sofre com calor, secas, radiações, queimadas e mesmo assim tem uma flora abundante”, explica.

A ideia de estudar a diversidade do cerrado surgiu a partir da afirmação de que as frutas são fortes e desenvolvem várias maneiras de sobrevivência. Os autores do estudo já esperavam então que as análises revelassem grandes quantidades de antioxidantes.

“Além disso, nós também tínhamos intenção de valorizar a flora local. Existem apenas poucos estudos sobre as frutas daqui. Nem todas as pessoas conhecem o tucum, por exemplo. Nós fomos para a mata, conversamos com coletores de frutas do cerrado e perguntamos quais frutas são popularmente mais consumidas antes de fazer a escolha”, conta Fernanda.

As frutas que apresentaram maiores quantidades de antioxidantes foram a cagaita, saraticum, lobeira e tucum. Esta última é objeto da segunda parte do estudo que Fernanda participa.

“Ainda não existe nenhum estudo sobre o tucum. Essa fruta é muito rica em antioxidantes e pretendemos identificar qual é o composto responsável por isso. O resultado está sendo muito positivo, mas ainda falta fecharmos o estudo”, conta, prevendo que o estudo será publicado até o final deste ano.

Fernanda explica que muitas das frutas do cerrado são usadas pela medicina popular em infusões, como anti-inflamatórios e antibióticos. O desafio proposto pelo estudo foi a identificação de que as frutas são realmente benéficas à saúde.

Contraindicações

É preciso, porém, ter cuidado. Apesar de não terem estudado o potencial toxicológico das frutas, Fernanda afirma que existem estudos que mostram que a lobeira não é indicada para ser consumida crua.

“Ela precisa passar por um processo, porque pode apresentar efeitos patogênicos, por exemplo, gestantes podem ter problemas com o feto. O estudo foi feito em ratos”, explica.

Para as demais frutas, segundo Fernanda, não existem estudos que provem alguma contraindicação.

Fonte: Último Segundo


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