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Conheça as espécies que só existem na Chapada Diamantina
07/05/2020

Conheça as espécies que só existem na Chapada Diamantina

São cerca de 510 espécies de plantas e animais endêmicos


A  Chapada Diamantina é reconhecida mundialmente pela riqueza de sua fauna e flora. Sua biodiversidade, com ampla variedade de animais, espécies endêmicas e dezenas de unidades de conservação, impressiona  até os especialistas!

Segundo Cezar Neubert Gonçalves, doutor em Botânica, analista ambiental do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), são cerca de 440 espécies de plantas endêmicas e 70 espécies de animais endêmicos na Chapada Diamantina. Ele comenta que há casos curiosos, como o da batata-da-serra, que foi descrita apenas este ano (2016) e do bagre-albino-do-poço-encantado, descoberto pelo guia de turismo Luiz Krug, descrito para a ciência em 2010.

O grupo de plantas com o maior número de espécies endêmicas é a Microlicia, com 38 espécies. Entre os animais, os peixes são os destaques, com cerca de 30 espécies que só existem na Chapada. De acordo com Cezar, em breve será publicada uma lista completa e atualizada destes animais.

Selecionamos a seguir algumas espécies endêmicas da Chapada Diamantina. Confira:

 

FAUNA

Beija-flor-gravatinha-vermelha (Augastes lumachellus)

Exclusivo da Chapada Diamantina, é, sem dúvida, o pássaro mais famoso da região, segundo o biólogo Roberto Rodrigues. Tem cerca de nove centímetros de comprimento e apresenta uma mancha vermelha brilhante no pescoço, que se parece com uma gravata. Habita áreas superiores a mil metros de altitude, como o topo do Pai Inácio.

beija-flor-de-gravatinha-vermelha | Foto: Thalison Ribeiro

beija-flor-gravatinha-vermelha | Foto: Thalison Ribeiro

 

Bagre-albino-do-poço-encantado (Rhamdiopsis krugi)

Descoberto pelo guia de turismo Luiz  Krug, seu nome vem daí. Cego, ele se guia por suas três antenas. Com 4,5 cm de comprimento, em média, o peixe alimenta-se dos detritos encontrados na gruta – matéria orgânica, fezes de morcego e insetos.

bagre-cego-do-poço-encantado (Rhamdiopsis-krugi) | Foto: Adriano Gambarini

bagre-cego-do-poço-encantado (Rhamdiopsis-krugi) | Foto: Adriano Gambarini

 

Escorpião-translúcido-do-lapão (Troglorhopalurus translucidus)

Com 3,8 centímetros de comprimento é translúcido como o próprio nome indica. A carapaça é tão despigmentada que, posto contra a luz, podem-se ver sua musculatura e as vísceras. A espécie foi encontrada na gruta do Lapão, em Lençóis.

escorpião-translúcido-do-lapão (Troglorhopalurus Translucidus) | Foto: Adriano Gambarini

escorpião-translúcido-do-lapão (Troglorhopalurus Translucidus) | Foto: Adriano Gambarini

 

Papa-formiga-do-Sincorá (Formicivora grantsaui)

Mede 12 cm de comprimento. Segundo o Cômite Brasileiro de Registros Ornitológicos (CBRO), essa espécie é descrita a partir de uma série de espécimes coletados no Vale do Rio Cumbuca, em Mucugê, e áreas adjacentes.

papa-formiga-do-sincorá (Formicivora-grantsaui) | Foto: Thalison Ribeiro

papa-formiga-do-sincorá (Formicivora-grantsaui) | Foto: Thalison Ribeiro

 

Lagartinho-do-folhiço (Acratosaura spinosa)

O A. spinosa ganhou o nome de “espinhoso” em latim por causa das escamas com quilhas, protuberâncias que dão ao bicho uma aparência áspera. Os machos possuem poros característicos nas coxas e nos genitais, pelos quais são produzidas substâncias que, acredita-se, possam atrair parceiras ou marcar território.

lagartinho-do-folhiço (Acratosaura spinosa) | Foto: Marco Antonio de Freitas

lagartinho-do-folhiço (Acratosaura spinosa) | Foto: Marco Antonio de Freitas

 

Rã (Rupirana cardosoi)

Rupirana Cardosoi | Foto: Willianilson Pessoa

Rupirana Cardosoi | Foto: Willianilson Pessoa

 

Beija-flor-marrom (Colibri delphinae greenewalti)

Pode ser encontrado nos Gerais do Rio Preto em Mucugê

beija-flor-marrom (Colibri Delphinae) | Foto: Thalison Ribeiro

beija-flor-marrom (Colibri Delphinae) | Foto: Thalison Ribeiro

 

Papa-vento (Enyalius erythroceneus)

Os machos têm a coloração diferente da fêmea, com bandas pretas num fundo branco e uma mancha vermelha no meio do corpo. Durante a corte, os machos inflam uma bolsa abaixo da cabeça, o que rendeu à espécie seu nome popular: Papa-vento.

papa-vento (Enyalius-erythroceneus) | Foto: M. Teixeira

papa-vento (Enyalius-erythroceneus) | Foto: M. Teixeira

 

Cobra-de-duas-cabeças (Amphisbaena uroxena)

Espécie encontrada no município de Mucugê, de distribuição restrita ao platô dos Gerais de Mucugê, acima de 1000m de altitude, coberto por ambiente de Cerrado, Carrasco e Floresta Estacional.

cobra-de-duas-cabeças (Amphisbaena uroxena) | Foto: Marco Antonio de Freitas

cobra-de-duas-cabeças (Amphisbaena uroxena) | Foto: Marco Antonio de Freitas

 

Borrachudo (Simulium margaritatum)

Sabe aqueles mosquitinhos minúsculos que aparecem no final da tarde e que enchem nossa paciência? Então, existe uma espécie deles que só é possível encontrar na Chapada Diamantina! E não é só esta espécie de Borrachudo que vive na região. Segundo os pesquisadores Victor L Landeiro, Mateus Pepinelli  e Neusa Hamada, o PH e a altitude da região contribuem para a riqueza e distribuição dos Borrachudos na Chapada.

Borrachudo | Foto: autor desconhecido

Borrachudo | Foto: autor desconhecido

 

Rã-da-montanha (Scinax montivagus)

Estes pequenos animais são menores do que um polegar.  Os machos medem entre 25,9 e 30mm e as fêmeas entre 28,9 e 32,2mm

Rã-da-montanha (Scinax Montivagus) | Foto: Marco Antonio de Freitas

Rã-da-montanha (Scinax Montivagus) | Foto: Marco Antonio de Freitas

 

Heterodactylus septentrionalis

Espécie encontrada na elevação de 1.100m em floresta semidecidual, sendo considerada de distribuição restrita e conhecida somente de dois registros na mesma localidade. A principal ameaça para a espécie é perda de hábitat (desmatamento) em decorrência da intensa atividade agrícola de larga escala.

 

Heterodactylus septentrionalis | Foto: Marco Antonio de Freitas

Heterodactylus septentrionalis | Foto: Marco Antonio de Freitas

 

Serpente (Chironius diamantina)

Serpente encontrada no município de Morro do Chapéu a 1.000m de altitude.

 

Chironius diamantina | Foto: Marco Antonio de Freitas

Chironius diamantina | Foto: Marco Antonio de Freitas

 

Lagarto (Tropidurus mucujensis)

Tropidurus mucujensis | Foto: Marco Antonio de Freitas

Tropidurus mucujensis | Foto: Marco Antonio de Freitas

FLORA

 

Esponjinha (Calliandra cf. mucugeana)

Arbusto comum no campo rupestre, entre rochas

Esponjinha (Calliandra-cf.-mucugeana) | Foto: Rodrigo Dantas

Esponjinha (Calliandra-cf.-mucugeana) | Foto: Rodrigo Dantas

 

Sempre-viva-de-mucugê (Comanthera mucugensis)

Procuradas antigamente para o comércio de flores ornamentais, as sempre-vivas são encontradas em áreas de montanha, especialmente na região de Mucugê. São flores belíssimas, que ocorrem comumente em campos de altitude e solo arenoso. A espécie está ameaçada de extinção e, por isso, sua coleta foi proibida. As Sempre Vivas são assim chamadas porque suas flores mantêm, mesmo após destacadas da planta, a mesma aparência que tinham antes.

Campos de Sempre-viva-de-mucugê | Foto: Euvaldo

Campos de Sempre-viva-de-mucugê | Foto: Euvaldo

 

Orquídea (Cattleya tenuis)

Orquídea encontrada especificamente na Fazenca Angico em Morro do Chapéu, norte da Chapada Diamantina.

Orquídea (Cattleya Tenuis) |Foto: Cezar Neubert Gonçalves

Orquídea (Cattleya Tenuis) |Foto: Cezar Neubert Gonçalves

 

Orquídea (Adamantinia miltonioides)

Essa espécie é majoritariamente epífita, isto é, crescem sobre as árvores; ostenta de uma a seis flores de coloração rosa forte, que abrem sucessivamente (até quatro simultâneas). Essa orquídea cresce em locais de sol forte e altitudes elevadas. A. miltonioides foi vista poucas vezes, sempre em locais de difícil acesso da Chapada Diamantina.

 

Orquídea (Adamantinia-miltonioides) | Foto: Cristiane F.A. Gonçalves

Orquídea (Adamantinia-miltonioides) | Foto: Cristiane F.A. Gonçalves

 

Batata-da-serra (Ipomoea serrana)

A batata-da-serra pertence à mesma família da batata doce e é encontrada nas serras da Chapada Diamantina. Este tubérculo não é plantado, apenas coletado nas serras pedregosas da Chapada e podem chegar a ter sete quilos num único tubérculo.

batata-da-serra (Ipomoea serrana) | Foto: Cezar Neubert Gonçalves

batata-da-serra (Ipomoea serrana) | Foto: Cezar Neubert Gonçalves

 

Cabeça-de-frade (Melocactus paucispinus)

A coroa-de-frade ou cabeça-de-frade é um cacto de forma cilíndrica, com costelas bem acentuadas e com espinhos marrons numerosos.

cabeça-de-frade (Melocactus Paucispinus) | Foto: Marlon Machado

cabeça-de-frade (Melocactus Paucispinus) | Foto: Marlon Machado

 

Arruda-da-serra (Poiretia bahiana)

Tem sua ocorrência restrita aos campos rupestres da Chapada Diamantina. Tem sido usada pelas comunidades locais como fumigante para o controle de infestação de pulgas e no tratamento de hemorróidas, dores nas articulações e sinusite.

arruda-da-serra (Poiretia Bahiana) | Foto: Rubens Teixeira de Queiroz

arruda-da-serra (Poiretia Bahiana) | Foto: Rubens Teixeira de Queiroz

 

Raio-de-sol (Orthophytum amoenum)

Espécie de Bromélia

raio-de-sol (Orthophytum amoenum) | Foto: Cristiane F.A. Gonçalves

raio-de-sol (Orthophytum amoenum) | Foto: Cristiane F.A. Gonçalves

 

Cacto (Arrojadoa bahiensis)

Espécie de cacto que habita lugares pedregosos.

Arrojadoa bahiensis | Foto: Cezar Neuber Gonçalves

Arrojadoa bahiensis | Foto: Cezar Neuber Gonçalves

 

Hibisco (Pavonia almasensis Ulbr.)

Hibisco (Pavonia almasensis) | Foto: Cristiane-F.A.-Gonçalves

Hibisco (Pavonia almasensis) | Foto: Cristiane-F.A.-Gonçalves

 

Fonte: Guia da Chapada Diamantina


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