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Digitalização no campo busca transformar agricultura
16/08/2018

Inteligência artificial, big data e blockchain estão entre as principais tendências identificadas por especialistas para a transformação da agricultura. A era da agricultura 4.0 está apenas começando. Pesquisas e protótipos de tecnologias vêm sendo desenvolvidos por empresas e instituições mundiais visando automatizar as mais diversas atividades no campo e ampliar a competitividade do setor, com a redução de custos e de tempo.

A inovação no campo é marcada pela introdução de tecnologias, desde o uso dos primeiros maquinários agrícolas, passando pela revolução verde e a agricultura de precisão, com sensores inteligentes e colheitadeiras automáticas, por exemplo. Mas o avanço do conhecimento científico, com a aplicação das tecnologias de informação, representa uma oportunidade para que agricultura seja cada vez mais digital.

Com técnicas de análise de big data, o grande volume de dados coletados por equipamentos pode ser interpretado, gerando soluções para o produtor rural tomar decisões de forma ágil e precisa. Como transformar dados – chamados de “petróleo” da nova economia – em informações úteis é um dos grandes desafios para quem também atua no setor rural. Por isso, especialistas em diversos países buscam entender como a visão computacional, o aprendizado de máquina e redes neurais, entre outras técnicas, podem ser usadas para inovar os processos agrícolas.

“Como integrar todas essas novas tecnologias no agronegócio, beneficiando o setor produtivo, é uma das grandes preocupações da pesquisa agrícola”, conta a pesquisadora Silvia Massruhá, chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP). Silvia participou, nesta segunda-feira (13), do Workshop Agro 4.0 – Digitalização no campo, realizado em São Paulo pelo Instituto Fraunhofer Brasil e pela área de inovação da Câmera Brasil-Alemanha.

O uso de internet das coisas (IoT) é outra tendência global entre as tecnologias disruptivas, que promete revolucionar o agronegócio. A ideia é desenvolver pesquisas que permitam essa integração para gerar mais valor no campo e ampliar a competitividade da agricultura brasileira, de acordo com Silvia. Estima-se que haverá mais de 26 bilhões de dispositivos mundiais conectados à IoT em 2020 e os brasileiros estão entre os cidadãos que mais apoiam o uso desses dispositivos, segundo analistas.

Outro desafio é entender qual dado precisa ser coletado para tornar a agricultura mais eficiente, na visão de Pablo Oliveira Antonino, engenheiro do Instituto Fraunhofer. Experimentos apresentados no evento mostram que é possível usar redes neurais artificiais para controlar riscos no campo, como a incidência de pragas daninhas, além de reconhecer padrões, classificar e selecionar frutos ou plantas. Além disso, as plataformas de dados abertos são um dos caminhos que as empresas vêm adotando para gerar soluções compartilhadas voltadas aos produtores, apresentado por Alex Foessel, diretor do centro de inovação tecnológica da América Latina da John Deere.

Para Ronaldo Mansano, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, há várias vantagens na integração de sistemas eletrônicos à IoT, como aumento da produção, redução de agroquímicos, rastreabilidade, redução de intervenção humana e consequente aumento na precisão, além da redução de perdas. Entretanto, levar essa tecnologia para o campo ainda depende da superação de diversas questões relativas, especialmente, à conectividade e ao custo de sensores. “Nas cidades, a internet das coisas é uma realidade. No campo, integrar é mais complicado”, ressalta o professor.

Câmeras inteligentes também vêm sendo usadas para controle de processos na agroindústria. “Hoje, com o advento da inteligência artificial, conseguimos analisar um volume gigantesco de dados para gerar informações estruturadas extremamente valiosas”, avaliou Fernando Velloso, CEO da MVisia. Políticas públicas e investimento em pesquisa são fundamentais para tornar essas tecnologias acessíveis. Uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) é a elaboração de um plano de IoT para aplicação em quatro áreas: cidades, saúde, setor rural e indústria, conforme Eliana Emediato, coordenadora de serviços tecnológicos desse ministério.

“O grande desafio que o Brasil tem pela frente é aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento”, disse o palestrante Sérgio Queiroz, coordenador de Pesquisa para Inovação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Segundo ele, é preciso estimular o investimento das empresas brasileiras, pois o governo investe 0,6% do produto interno bruto (PIB). Para incentivar essa prática, a Fapesp possui programas de apoio à pesquisa no estado de São Paulo em todas as áreas do conhecimento, com orçamento de R$ 1,1 bilhão ao ano.

O workshop teve como principal objetivo mostrar as tecnologias emergentes e como fazer uso delas, de acordo com o diretor do Instituto Fraunhofer Brasil, Ronald Dauscha. Além de reconhecer que a IoT está chegando ao campo, Dauscha destacou ainda o papel das startups no incentivo à inovação agrícola, que cresceram mais de 70% no último ano. Tecnologias para monitoramento e automação no campo e aplicações em nanotecnologia também foram apresentados no evento.

Fonte: Grupo Cultivar

 

 


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